Aqui, na força deste azul índigo
sinto-me um deus de mim mesma
um deus sem tempo… sem nome
que procura um lugar onde não exista destino,
navegando num infinito de possibilidades
que me seduzem tanto, como tudo
o que me é imposto como irrealizável;
um deus desesperado, que enfrenta barreiras
entre o sonho e a realidade, num desejo imparável
de encontrar a outra parte de mim,
um mundo gémeo que não se compara a nada
nem a ninguém, apenas me completa…
…com as suas diferenças.
MJ.
Obrigado Maria José