Trago, desde há 4 ou 5 anos, um chocalho no meu carro. A semana passada foi a Dulcineia que também recebeu um. Um chocalho, chocalha e faz barulho. Essa é a sua função, por isso um chocalho que chocalhe, está apenas a cumprir a sua função, está a fazer barulho para permitir que se saiba onde está. No entanto, no meu caso, não serve para … Continue a ler Um chocalho no carro ou um carro à volta de um chocalho…
O digital está a mudar o modo como fazemos muitas coisas no nosso dia-a-dia. Entre as muitas coisas que alterou na minha vida está o modo como oiço música. Uso o Spotify, uma das das muitas plataformas disponíveis para ouvir música. Gosto da ideia, gosto do conceito. Já usei outros serviços, Youtube Music, por exemplo, mas acabei por voltar a este. Uma das coisas de … Continue a ler Ouvir música
O João Grácio teve dois dias cheios de trabalho. Chegou ao fim destes dois dias, certamente, cansado, mas, chegou também, certamente, mais rico e com a sensação de dever cumprido por ter concluído mais duas etapas da sua vida profissional. Ontem, ao longo de 2 horas, apresentou e defendeu, em provas públicas, um currículo, já longo, dedicado de corpo e alma à educação. Depois, ao … Continue a ler O nosso João!
Tinhas 10 anos, talvez, a tua turma tinha feito um projeto sobre segurança rodoviária que foi permeado, a nível nacional, por uma conhecida marca de automóveis francesa. Achamos, na Direção da Associação Humanitária, de que fazia parte, que seria interessante o projeto ser apresentado numa cerimónia dos Bombeiro Voluntários, para reconhecer o trabalho da professora e dos alunos. O convite foi feito e tu foste … Continue a ler Meu Deus, que físico!(*)
A primeira vez que vim a Bissau, no início de março de 2023, estava traçada uma grande avenida que liga a praça do palácio presidencial até ao porto. Ainda cheia de terra, deixava antever a sua grandiosidade, com um grande passeio central. Voltei em julho e um amigo reparava que estava ligeiramente torta, as obras tinham avançado mas estavam ainda longe de estar concluídas. Quando … Continue a ler Um avenida
Esta manhã, quando me deslocava da sala do pequeno almoço para o quarto do hotel em que estou alojado, os cânticos que vinham da catedral, que fica mesmo ali ao lado, deixavam antever que a celebração tinha começado. Confesso que não tenho ido à missa. Não sei mesmo se a última em que estive presente não foi, nesta mesma catedral, em julho, aqui em Bissau, … Continue a ler Um concerto em Bissau
Estava, há cerca de três horas, à espera da minha vez no dentista e a terminar de ler “A lentidão”, quando chegou um SMS a informar que o autor tinha falecido. Coincidências! Este checo, que se tornou francês, e que faleceu hoje aos 94 anos, era um dos meus escritores favoritos. Confesso que a primeira vez que vi o filme “A insustentável leveza do ser” … Continue a ler Milan Kundera
Tenho falado por aqui pouco de livros. A principal razão é que tenho lido pouco. No entanto, ontem acabei de ler o último livro de Isabela Figueiredo e apetece-me dizer umas palavras. Um Cão no Meio do Caminho fala-nos não de um cão, mas de vários. Mas, fala-nos, sobretudo de gente, de como a vida passou por algumas das personagens do livro, dos seus amores … Continue a ler Um Cão no Meio do Caminho
A minha amiga Nela partiu esta semana. Passei com ela e com a sua família belos momentos. Numa altura em que frequentei muito o Litoral Alentejano, eram frequentes as almoçaradas em sua casa, seguidas de umas boas sestas numa cadeira, em que me sentia muito bem, à sombra do telheiro. Sentia-me em sua casa, como na minha. Vimos crescer os nossos filhos juntos, vimo-los brincar … Continue a ler A minha amiga Nela
Gosto da pessoas que gostam. Mesmo estando longe das distantes,tolero as tolerantes. Gosto de rir,com as pessoas que riem,e,por vezes,finjo gostar daquelas que fingem. Continue a ler Gostos
Não disse por aqui nada, ainda. Muitos já disseram quase tudo, sobre o grande homem que partiu domingo. Entre tantas facetas que podemos destacar da sua vida, e aconselho a leitura de Almoço de Domingo de José Luís Peixoto, eu destaco o modo como se manteve sempre fiel às suas origens, fiel à terra que o viu nascer e onde agora repousa. Numa altura em … Continue a ler Um homem de Campo Maior
Quem me conhece sabe que ando, quase sempre, com um pequeno canivete à cintura e com um chapéu. Houve um tempo em que não resistia a comprar mais um canivete, sempre que via um fora do comum. Recebi também muitos de amigos que, sabendo deste meu gosto, os ofereciam. Estão todos numa caixa lindíssima que a Isabel me comprou, em Granada. Agradeço cada um deles … Continue a ler A minha navalha e o meu chapéu!
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