Chovia nesse dia, Lembro-me muito bem. Chovia, nesse dia E hoje chove também! E havia um pequeno hotel, Muito perto do mar, E chuva que caía sem parar. Foi por causa da chuva Que ficamos dentro do hotel, A ver o mar e a conversar, Enquanto a chuva caía Sem parar. E foi nesse dia que aprendi A gostar de chuva, E de mar, E de ti, … Continue a ler Chovia
A maioria das coisas, na nossa vida, acontecem por acaso. Foi por acaso que, naquele dia, saí de casa. E foi por acaso que tu saíste também. Olhei para ti, por acaso, exactamente ao mesmo tempo em que tu, por acaso, olhavas também para mim. Por acaso sorri, e tu, estavas linda, como sempre porque estares linda não depende do acaso. Disse-te qualquer coisa, ao acaso, … Continue a ler O acaso
Gostava de saber palavras bonitas para te as escrever e sobretudo para as compreender quando depois as voltasse a ler. Mas não sei e, por isso, escrevo com as únicas palavras que aprendi, ainda em menino, simples mas que chegam, apenas á justa, para dizer que gosto muito de ti. Gostava de ter lido os clássicos. Ou os da moda, ou todos. Gostava de ter … Continue a ler Gosto de ti…
Um dia hei de escrever-te O poema mais bonito do mundo Cheio de palavras bonitas Que decorarás num segundo Falarei de ti e de nós E do nosso mundo E verás que não sou louco Como dizem aqueles que não sabem Existir um amor tão profundo Um dia hei de escrever-te O poema mais pequeno do mundo E saberás que não sou louco Apenas mais um poeta imundo Que guarda as … Continue a ler O poema mais bonito do mundo
Em 1918, uma senhora da alta sociedade lisboeta, casada, com um filho de 26 anos, apaixona-se pelo seu motorista. Parece o argumento de um filme, e é, mas já lá vamos! Chamava-se Maria Adelaide Coelho da Cunha e era filha de um dos fundadores do jornal Diário de Notícias e estava casada com Alfredo da Cunha que viria a ser dono do jornal. Aos 48 anos apaixonou-se … Continue a ler Uma história de amor (2)
Sabes, meu amor também sofro com a tua dor Do mesmo modo que me aqueço no o teu calor nas noites frias de inverno ver-te sofrer é para mim uma viagem ao inferno. Sabes, meu amor gosto de te ver sorrir E de descobrir no teu sorriso todos os lugares onde ainda havemos de ir Sabes, meu amor Preciso de ti E do teu calor … Continue a ler Sabes, meu amor
Para onde vai o amor que fazemos? e as palavras doces que dizemos? Todos os dias milhões de casais juntam os corpos e fazem amor. Por vezes pago, Por vezes com dor. Nem sempre consentido Nem sempre com sentido. Depois fumam um cigarro, ou dormem, em conchinha, ou falam ou fogem, não dizendo nadinha. Todos os dias fazemos amor e mesmo que nem todos mereçamos só por isso um … Continue a ler Para onde vai o amor
Por vezes gostava que ainda coubesses no meu colo, que crescesses mais devagar que o dia de hoje ainda fosse o teu. Por vezes gostava de te sentir perto de mim, mesmo nos dias em que estamos juntos, nos dias em que comemos juntos, nos dias em que quase estamos juntos. Por vezes gostava de te ver sorrir mais vezes, mesmo sabendo que ninguém passa … Continue a ler Por vezes gostava
Ela disse-lhe: – Não venhas dormir a minha casa, esta noite, se estiveres com sono. E ele recordou a tarde em que a convidou para tomar um café de que nenhum dos dois gostava. Não beberam o café nessa tarde, Nem dormiriam esta noite. Continue a ler Contradições
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